Policiais federais se irritam com promessas não cumpridas de Bolsonaro

Ainda nesta semana, as classes internas da PF devem votar uma mobilização permanente como forma de protesto

Sede da Polícia Federal em Brasília

Por Fábio Serapião, Raquel Lopes e Fábio Pupo
Brasília, DF

O reiterado descumprimento de promessas pelo governo Bolsonaro é um dos principais fatores citados por policiais federais para criticar a concessão de aumento de 5% a todas carreiras federais, o que descartaria a reestruturação prometida às categorias federais da segurança pública.
Desde que o aumento começou a ser noticiado e não foi desmentido pelo governo, as entidades representativas dos delegados, peritos e agentes federais passaram a se reunir para debater qual será a resposta a ser dada.
Ainda nesta semana, as classes internas da PF devem votar uma mobilização permanente como forma de protesto contra a sinalização do governo de que não irá utilizar o R$ 1,7 bilhão reservado no Orçamento para reestruturar as carreiras da segurança.
A Fenapef, que representa os agentes federais, decidiu nesta terça (19) ficar em estado de prontidão e mobilização permanente. No dia 28 de abril está marcada uma manifestação em todos os estados para cobrar posicionamento do governo.
A ADPF (Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal) reuniu seus associados nesta terça e deve decidir qual será sua posição até a noite da quarta (20). Continue lendo...
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