O número de desempregados na Bahia somaram 1,250 milhão no primeiro trimestre de 2022, uma variação de mais de 10 mil pessoas ante o trimestre anterior. Ainda nos primeiros três meses do ano, a taxa de desocupação do estado ficou em 17,6%, em relação à do quarto trimestre de 2021, a menor para o período desde 2016, porém a maior do Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), divulgada na sexta-feira (13), pelo IBGE.
De acordo com o levantamento, de janeiro a março deste ano, havia 5,864 milhões de trabalhadores na Bahia, uma leve queda frente ao final de 2021, no entanto, cresceu 12,9% frente ao primeiro trimestre de 2021.
Em relação ao quarto trimestre de 2021, a ocupação só foi positiva entre os trabalhadores auxiliares familiares, alta de 34 mil e os do setor público, que subiu para 23 mil.
Já frente ao primeiro trimestre de 2021, todas as formas de inserção no mercado de trabalho baiano tiveram saldos positivos, puxadas pelos informais, que somavam 3,207 milhões, ou 54,7% de toda a população ocupada no estado.
Ainda em comparação com o quarto trimestre do ano passado, o número de trabalhadores caiu em 5 das 10 atividades econômicas, puxadas por construção e transportes, onde foi a única a indicar recuo também frente ao primeiro trimestre de 2021.
O rendimento médio dos trabalhadores na Bahia ficou em R$ 1.679 no primeiro trimestre deste ano, acima do quarto trimestre de 2021, no entanto menor que o do 1º trimestre do ano passado. Foi ainda o terceiro mais baixo do país.