O empresário Dirceu Santos Frederico Sobrinho disse que o ouro apreendido pela Polícia Federal na Rodovia Castelo Branco, no interior paulista, na quarta-feira, 4, pertence à sua empresa, a FD Gold. Em vídeo encaminhado pela assessoria de imprensa do empresário neste sábado, 7, ele afirma que a carga, de cerca de 77 quilos, tem procedência legal. Entre os quatro policiais que faziam a escolta do carregamento, estava o tenente-coronel da Polícia Militar Marcelo Tasso, que atuava na Casa Militar, ligado ao governo estadual. O Palácio dos Bandeirantes diz que Tasso está afastado.
"Todo ele (o ouro) foi comprado sob permissão de lavra garimpeira concedida, e não pertence à área indígena, não pertence a garimpos ilegais e nós trabalhamos na minha empresa e em outras empresas para melhorar a atividade garimpeira em todo o Brasil há muito tempo, inclusive buscando o respeito da sociedade brasileira pela atividade garimpeira", afirmou Sobrinho, no vídeo.
O empresário é filiado ao PSDB do Pará e concorreu à vaga de 1º suplente do ex-senador Flexa Ribeiro, quando o tucano voltou a se candidatar ao Senado em 2018 e não se elegeu. Sobrinho concluiu a mensagem em vídeo dizendo que suas empresas recolhem todos os tributos e encargos, que sempre recolheram. Ele afirmou ainda que continuará trabalhando "de forma digna e séria".