Média de casos de Covid no Brasil cresce e passa de 18 mil por dia




SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Brasil voltou a ter uma média móvel de casos de Covid superior a 18 mil por dia, nesta segunda-feira (16). É a maior média desde meados do mês passado, quando estava na casa dos 19 mil, momento em que o país vivia uma contínua queda nos casos da doença.


O país registrou, nesta segunda, 89 mortes por Covid e 14.873 casos da doença. Com isso, o país chegou a 665.056 vidas perdidas e a 30.698.711 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.

A média móvel de casos agora é de 18.329 por dia, crescimento de 23% em relação ao dado de duas semanas atrás.

A média de mortes permanece acima de 100 e agora é de 115. A situação da média de óbitos, apesar do crescimento em relação aos últimos dias, é de estabilidade, o que significa que a variação em relação aos dados de duas semanas atrás não é superior a 15%.

Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Em relação à vacinação, o Brasil registrou 398.930 doses de vacinas contra Covid-19 nesta segunda. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 27.176 primeiras doses e 82.995 segundas doses. Também foram registradas 7.218 doses únicas e 281.541 doses de reforço.

O Amazonas registrou -7 doses únicas. O Ceará teve registro de -5.172 segundas doses. O Maranhão teve registros de -12.588 primeiras doses e de -3.315 segundas doses. O Mato Grosso do Sul teve registro de -1 dose única.

Ao todo, 177.735.918 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil -160.424.860 delas já receberam a segunda dose do imunizante. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 165.225.454 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.

Assim, o país já tem 82,73% da população com a 1ª dose e 76,91% dos brasileiros com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.

Até o momento, 89.708.040 pessoas já tomaram dose de reforço, o que representa 41,76% da população brasileira. Outros 2.227.076 tomaram a quarta dose da vacina.

O consórcio reúne também o registro das doses de vacinas aplicadas em crianças. A população de 5 a 11 anos parcialmente imunizada (com somente a primeira dose de vacina recebida) é de 59,05%, totalizando 12.105.160. Na mesma faixa etária, 29,73% (6.095.000) recebeu a segunda dose ou a dose única.

Os dados da vacinação contra a Covid-19 foram afetados pelo ataque hacker ao sistema do Ministério da Saúde, ocorrido em dezembro, o que levou à falta de atualização em diversos estados por longos períodos de tempo.

O consórcio de veículos de imprensa recentemente atualizou os números de população brasileira usados para calcular o percentual de pessoas vacinadas no país. Agora, os dados usados são a projeção do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para 2022. Todos os números passam a ser calculados de acordo com esses valores, inclusive os do ano passado. Por isso, os percentuais de pessoas vacinadas podem apresentar alguma divergência em relação aos números publicados anteriormente.

Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​


A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​
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