Nesta quinta-feira (5), completa um mês da morte de Jota Silva, da Rádio Jornal. Além de brutalmente assassinado dentre de sua residência, no bairro Manoel Leão, em Itabuna, o radialista teve manchada a sua reputação.
Trinta dia após o homicídio, as autoridades policiais de Itabuna não se manifestaram oficialmente sobre o caso nem a Secretaria de Segurança Pública deu uma satisfação à sociedade, aos colegas de profissão e aos familiares da vítima quanto ao andamento das investigações do caso.
Que o silêncio das entidades que representam a profissão do saudoso Jota Silva; a indiferença e a omissão das instituições; a incompetência e o descaso das autoridades não contribuam para que Itabuna permaneça vivendo um clima de insegurança e os habitantes do sul da Bahia – assim como toda a sociedade brasileira – continuem considerando a sensação de impunidade um fato normal, corriqueiro.
Longe de ser um fenômeno natural, o sentimento de impunidade gera descrença nas instituições democráticas encarregadas de aplicar a lei e a ordem, proteger os direitos dos cidadãos e promover o bem-estar social. E a morte de Jota Silva – a exemplo de centenas de outras – não pode nem deve ser simplesmente esquecida.
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