Após ter sido alvo da Polícia Federal, nesta terça-feira (23), junto com outros empresários bolsonaristas, Luciano Hang negou ter pregado golpe de estado e criticou o jornalista Guilherme Amado, que divulgou as conversas privadas do grupo onde os participantes defenderam uma ruptura institucional em caso de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições.
“Eu nunca falei sobre golpe, minha fala em determinado grupo de WhatsApp foi a seguinte: ‘Mais 4 anos de Bolsonaro, mais 8 de Tarcísio e aí não terá mais espaço para esses vagabundos’, me referindo aos maus políticos deste país. Sempre defendi a democracia, a liberdade de expressão e opinião”, disse o proprietário das lojas Havan, em publicação nas redes sociais.
“Estou tranquilo, porque não tenho nada a temer e estou com a verdade ao meu lado”, afirmou o empresário, que classificou a operação como “absurdo” e baseada em “informação distorcida e falsa”. “Quando uma mentira é contada sobre você, mesmo depois de desmentida, nem sempre a verdade se restabelece para todos. Hoje, fui tratado novamente como um bandido!”, reclamou Hang, afirmando que foi colocado na situação por conta de “matéria fora de contexto e irresponsável”.