O candidato ao governo do estado, ACM Neto (União Brasil), voltou a afirmar, durante entrevista à rádio Sociedade na manhã desta terça-feira (30), que irá ‘botar para fora’, como primeiro ato de sua eventual gestão à frente do Palácio de Ondina, toda a atual cúpula da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) do governo de Rui Costa (PT). Para o ex-prefeito de Salvador, tratam-se de ‘incompetentes que perderam a guerra para a violência’.
Em crítica aberta ao governador Rui Costa e seu antecessor, o ex-governador e senador Jaques Wagner, ACM Neto prometeu ‘pulso firme’ no combate à violência e afirmou que irá acabar com o ‘não é comigo, não’ – prática que o candidato afirmou ser ‘corrente’ nas gestões petistas em ‘não assumir responsabilidades’ na área da Segurança Pública. Conforme prometeu ACM Neto, uma vez empossado como líder do executivo estadual, ele adotará uma ‘nova postura’ frente à violência.
“Dia primeiro de janeiro, eu eleito governador, a grande novidade, a primeira providência, é a mudança de postura do próprio governado. Rui Costa, o próprio Jaques Wagner, eles seguem a lógica do ‘não é comigo, não’. Na hora de darem respostas, eles tiram o braço da seringa, sempre procuram desculpas.”, criticou ACM Neto. “A desculpa que a gente mais escuta o governador [Rui Costa] falar é que o problema de segurança é um problema nacional, e têm pessoas que acreditam nele”, continuou.
“Meu primeiro ato, caso eu seja eleito, será botar para fora todos aqueles que comandam a segurança pública em nosso estado, que são incompetentes e perderam a guerra para a violência. A partir disso, vamos montar uma equipe qualificada, com largo conhecimento técnico, e eu darei todo o suporte para a Secretária de Segurança Pública. Vamos fazer concurso para contratação de profissionais, tanto para a Polícia Militar como para a Polícia Civil, e a polícia vai ter condições de trabalho para cumpri seu papel”, disse.
O postulante ao governo do estado prometeu ‘jogar duro’ contra as facções criminosas no estado. De acordo com ACM Neto, uma vez empossado governador, ele irá investir ‘pesadamente’ em tecnologia de ponta na área de segurança pública e seu eventual governo irá focar em cortar ‘a cabeça’ das organizações criminosas, voltando atenção aos líderes dos grupos.
“Iremos fazer um trabalho de cima para baixo, ir para cima do comando [das facções criminosas], cortar a cabeça da organizações criminosas, vamos olhar o chefe da facção, e jogar duro. Vamos construir presídio de segurança máxima, porque hoje os presídios viraram quartel general do crime. O presídio, sustentado pelo governo do estado, pelos impostos do cidadão, são hoje quartel general do crime, o cara tem um celular, faz o que quer, dá o comando de lá e vamos jogar duro contra isso. Presídio é para bandido cumprir pena.”, defendeu.