O deputado federal Paulo Azi, presidente do União Brasil na Bahia, classificou como gravíssimas as revelações de que veículos da campanha de ACM Neto eram monitorados pela Polícia e pediu apuração célere e rigorosa sobre a ação que terminou com a morte do subtenente da PM Alberto Alves dos Santos, em Itajuípe, no sul da Bahia.
Também baleado na ação, o sargento Adeilton Rodrigues D’Almeida afirmou que os policiais entraram atirando no quarto em que ele e o subtenente estavam, em uma pousada. Ambos faziam parte da equipe de segurança do candidato a governador ACM Neto (União Brasil).
“De onde partiu a ordem para que a pousada fosse invadida? Já que o governador foi tão rápido em chamar a ação desastrosa de confronto, esperamos que seja rápido para se pronunciar diante das evidências que estão vindo à tona”, afirmou Azi, ao comentar o fato de que veículos da campanha de Neto já eram monitorados dias antes pela polícia.
“As revelações de que os veículos da campanha da chapa majoritária estavam sendo monitorados são gravíssimas. Tudo leva a crer que os policiais que executaram a ação desastrosa em Itajuípe, que levou a óbito o subtenente Alves, foram levados ao erro. Nada justifica a violência aplicada”, apontou.
Segundo o parlamentar, há evidências de que os carros da campanha eram monitorados pela PM com a justificativa de que transportavam um criminoso. “O Comando da PM e o governador precisam dar informação, precisam explicar o que aconteceu. Há indícios de que os policiais foram levados ao erro por acreditar que havia um traficante no veículo. Quem inventou que havia um traficante lá?”, questionou o deputado.