Em um constante movimento de transparência sobre o projeto Porto Sul, que se desenvolve na região de Ilhéus (BA), e visando sempre reforçar o diálogo com as comunidades que estão no entorno do empreendimento, a BAMIN promoveu mais uma edição da “Jornada de Diálogo”, desta vez com a Comunidade Indígena Tupinambá. O encontro, iniciado no canteiro de obras do projeto, focou na receptividade e acolhimento das lideranças indígenas das aldeias Igalha, Tucum, Acuípe de Cima, Abaeté Santana e Itapuã – todas localizadas em Olivença, zona sul de Ilhéus.
A abertura da programação foi encabeçada por um ritual indígena que integrou, em sintonia, os representantes da comunidade Tupinambá, colaboradores da BAMIN, e funcionários de empresas parceiras no Projeto Porto Sul. Após apresentação de vídeo sobre posturas preventivas e regras de segurança no ambiente de obras, o grupo deu prosseguimento ao diálogo na sala de treinamento “Gestão do Conhecimento”, anexo do seu canteiro de obras.
Caroline Azevedo, Gerente Geral de Meio Ambiente e Relacionamento com Comunidades do Porto Sul, abriu o momento de diálogo enfatizando a honra de a BAMIN receber as lideranças indígenas, além de reforçar a importância em manter um fluxo de ações interativas com grupos de identidade. “O formato das ‘Jornadas’ foi pensado como uma série de atividades regulares que priorizam as conversas francas e abertas com as comunidades, em um processo de aprendizado e colaboração mútuos”.
A gestora também destacou o inegociável compromisso da BAMIN em se reportar às lideranças Tupinambá. “Há o comprometimento em expandir informações detalhadas sobre o licenciamento ambiental do Porto, além dos benefícios locais, resultantes dos 34 Programas Socioambientais que desenvolvemos”, completou.
Alberto Vieira, Diretor de Projetos da BAMIN, também marcou presença no encontro e reforçou a importância de se compreender o sentido do Projeto Porto Sul. “Agradeço o tempo que vocês dedicaram vindo até aqui, trocar conosco, celebrando esta parceria entre a BAMIN e a comunidade Tupinambá de Olivença. Esse é um trabalho que envolve toda a rede de profissionais do Porto Sul na construção de ações com as comunidades do entorno do empreendimento, em um compromisso com Ilhéus”.
O ancião da Aldeia Igalha, José Raimundo Melgaço “Gavião”, fez questão de se posicionar sobre o valor de encontros como a “Jornada”. “Estamos aqui para estreitar laços com o projeto e buscar parcerias que fortaleçam a comunidade Indígena local”, enfatizou o representante indígena.
Jaborandy Tupinambá, de Olivença, também comentou sobre os relevantes significados do real conhecimento das aldeias e a realidade de cada povo. “É de grande interesse nosso que possamos caminhar lado a lado com a BAMIN”, concluiu.
UNIÃO POTENCIALIZA – Esta não foi a primeira conexão de diálogo entre a BAMIN e a comunidade indígena Tupinambá de Olivença. Em comemoração ao Dia Nacional da Árvore (21 de setembro), por exemplo, a BAMIN realizou diversas ações educativas voltadas à preservação ambiental. Dentre a lista de atividades, estão o reflorestamento e a recuperação de mata ciliar do Rio Tororomba, beneficiando 26 aldeias Tupinambá, a partir da doação de cinco mil mudas de espécies nativas, em parceria com a comunidade indígena Tupinambá de Olivença.
Ainda na “Jornada de Diálogo com a Comunidade Indígena Tupinambá”, a programação contou com um panorama das licenças e autorizações dos órgãos ambientais, ressaltando os constantes monitoramentos e fiscalizações, conduzido por Barbara Buss, Analista Ambiental do Porto Sul. O Plano Básico Ambiental Porto Sul (PBA), por exemplo, é composto por 34 programas: 11 de caráter social e 23 ambientais. Nesse sentido, o PBA está diretamente conectado com os Objetivos dos Desenvolvimento Sustentável (ODS) do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), parte de um projeto amplo da plataforma de ESG da BAMIN.
Ramon Chalhoub, Coordenador de Relacionamento com Comunidade do Porto Sul, e Sandra Argolo, Analista de Relacionamento com Comunidade, foram responsáveis por conduzir mais tópicos relevantes sobre as áreas social e ambiental do Porto Sul. “Nossa atuação com os programas sociais gira em torno de um trabalho integrado com as reais demandas das comunidades de Ilhéus. Por isso, estamos ouvindo e trocando constantemente com as pessoas moradoras da região”, afirmou Ramon.
A dupla passou para o grupo de lideranças indígenas Tupinambá uma série de informações sobre a agenda da BAMIN, que inclui: 1) convênio com a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC); 2) Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Ilhéus (PDDU); 3) Projeto de capacitação “Canteiro Escola”; 4) apoio ao Hospital São José, em Ilhéus (BA); 5) além de outras ações de gestão estratégica, como a “Jornada de Diálogos com Comunidades”.
VIDA AMBIENTAL – O dia de produção de conhecimento coletivo na “Jornada de Diálogo com a Comunidade Indígena Tupinambá” foi encerrado no Centro Ambiental Porto Sul (CAPS), com apresentações das ações de resgate, tratamento e reintrodução da fauna e flora e visita às instalações locais. Ali, o grupo pôde conhecer a estrutura e equipamentos disponíveis no Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (CETRAS Porto Sul), espaço de excelência no cuidado da fauna silvestre, em todas as etapas do atendimento, desde o resgate até a soltura e monitoramento na natureza.
Jéssica Duemes e Rodrigo Rabelo, médicos veterinários responsáveis pelo CETRAS Porto Sul, compartilharam com o grupo informações sobre os equipamentos de última geração do local, utilizados no tratamento e reabilitação da fauna, além do desenvolvimento e aplicação de procedimentos e técnicas cirúrgicas e anestésicas inéditas. O intuito deste trabalho coletivo é atuar no fortalecimento da Rede Integrada de Proteção de Animais Silvestres (RIPAS).
ASPECTOS TÉCNICOS – Em um dos momentos da “Jornada de Diálogo com a Comunidade Indígena Tupinambá”, Ricardo Medeiros, gerente de projetos e construção Offshore do Porto Sul, passou por uma visão geral do Projeto Integrado Pedra de Ferro, numa correlação entre Mina Pedra de Ferro, em Caetité (BA); Porto Sul, em Ilhéus; e a FIOL I, conectando as duas pontas. Assim, o movimento colocará a Bahia como a terceira maior produtora de minério de ferro do País. “Tudo é muito planejado e estamos na fase de construção dos acessos: estradas, pontes e viadutos”, detalhou.
Angelo Cavalcante, Coordenador de Segurança e Saúde Operacional (SSO) da BAMIN, apontou a importância da prevenção e cuidados inegociáveis com a segurança, numa gestão de risco eficiente. “Nosso trabalho em conjunto segue o mesmo olhar, mesmo padrão, para todas as pessoas envolvidas direta ou indiretamente com o Porto Sul”. Toda a logística de engenharia é pensada a partir da segurança das comunidades e de quem atua na linha de frente das obras.
A presença do vereador Claudio Magalhães, também liderança Tupinambá de Olivença, ecoa a voz das aldeias indígenas na Câmara Municipal de Ilhéus. “Este é um empreendimento que vai mudar o panorama econômico de Ilhéus. Fica nítido que os programas socioambientais do Porto Sul são parte de um trabalho integrado, atento ao desenvolvimento sustentável e avanço da nossa região”, sintetizou o representante do Poder Legislativo Municipal.
SOBRE A BAMIN
A BAMIN investe continuamente em seus negócios no Brasil, que incluem a Mina Pedra de Ferro, na região de Caetité, o Porto Sul, em Ilhéus, e agora com o trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste Leste – FIOL. A empresa faz parte do Eurasian Resources Group (ERG), líder em mineração, metais e logística. O ERG é também o maior operador de transportes da Ásia Central, com ampla experiência em ferrovias.