Ex-prefeito apresenta propostas para Educação e critica gestão estadual




Alçado ao segundo turno com 40,88% dos votos, o candidato a governador do União Brasil, ACM Neto, aproveitou uma entrevista à rádio Piatã FM para apresentar propostas para a educação e criticar a gestão estadual na área. Líder na primeira rodada, com 49,45% dos votos, o candidato do PT, Jerônimo Rodrigues, foi titular da SEC por 3 anos e 3 meses.

“O resultado do trabalho dele é que a Bahia tem a segunda pior nota de todo o país na Prova Brasil. Nós só estamos à frente do Maranhão”, destacou. “Será que é isso que nós queremos para um governador? Será que é esse tipo de candidato, com esse histórico, com esse perfil, que nós queremos para cuidar de toda a Bahia, de todos os problemas do nosso estado? Eu tenho certeza que não”.

ACM Neto declarou que a Bahia tem a segunda pior nota do país na Prova Brasil, que mede a aprendizagem em Português e Matemática. “Isso é uma vergonha. Essa turma que está aí há 16 anos. Teve muitas oportunidades de investir na Educação, de cuidar dos nossos jovens, e está aí o resultado”, disse, na entrevista.

O candidato do UB destacou que o plano de governo de sua campanha traz uma série de propostas “para tirar a Bahia do atraso” na Educaçãodeixado nas gestões adversárias. “São duas: para a Primeira Infância e Ensino Fundamental I, dar suporte pedagógico aos municípios e ajudá-los na qualificação dos professores. E, para o Ensino Fundamental II e Ensino Médio, que são responsabilidade direta do governo estadual, entregar mais tecnologia, trazendo a Bahia para a educação 5.0″.

“Vamos chegar junto dos municípios com apoio técnico, dando suporte para a qualificação dos professores, ajudando na avaliação dos alunos e participando da organização do sistema pedagógico das redes municipais. Além de tudo isso, nós pretendemos instituir um prêmio, garantindo maior retorno financeiro aos municípios que mais avançarem na educação”, comentou.

O candidato disse que, no o Ensino Fundamental II e Ensino Médio, vai acabar com a aprovação automática. “Simplesmente o governo chega lá e carimba no boletim do aluno: aprovado. Quando chega no fim do ano, o aluno não aprendeu nada. Quando conclui o Ensino Médio, o jovem não está preparado para passar no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e assim conseguir vaga em uma universidade pública. Ou então ele não está apto a disputar um lugar no mercado de trabalho, porque não tem qualificação profissional”, condenou.
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