Em agenda de campanha no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira (12), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu políticas públicas voltadas ao povo
residente nas favelas e criticou o fato do Estado brasileiro só alcançar esta população por meio da repressão policial.
residente nas favelas e criticou o fato do Estado brasileiro só alcançar esta população por meio da repressão policial.
“A única razão para ser candidato outra vez é a crença que tenho de que podemos mudar as coisas outra vez. Temos que acabar com essa história de que o Estado só aparece na comunidade com a polícia. Antes de vir a polícia, tem que vir a saúde, a cultura, a educação”, declarou o candidato, que disputa o segundo turno das eleições presidenciais com o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL), que defende o excludente de ilicitude para agentes de segurança e a liberação de armas para a população civil.
Durante o evento, ele conversou com 11 líderes de comunidades do Rio e prometeu implementar a Conferência Nacional das Favelas. “Vocês sabem que quando eu fui presidente da República a gente fez 74 conferências nacionais para decidir todas as políticas públicas. Vocês podem ficar certos que a gente vai fazer uma conferência nacional dos povos das favelas pra gente decidir as políticas públicas para as comunidades”, afirmou.
Depois de passagem pela capital fluminense, nesta quarta (12), a partir das 16h30, Lula também tem agenda em Salvador onde participa de uma caminhada de Ondina até o Farol da Barra, ao lado do candidato do PT ao governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues.