Equipe de Lula vê ‘desorganização total’ na Saúde do Brasil e aponta doses para vencer




Ex-ministro da Saúde e integrante da equipe de transição do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Arthur Chioro criticou a gestão da pasta na administração Bolsonaro, classificou como “desorganização total” e apontou problemas na distribuição de doses e a baixa cobertura vacinal.

“Nós verificamos que aqui não se encontra apenas um dos mais graves problemas do Brasil, mas é uma demonstração do descalabro em que a gente formula esse diagnóstico da saúde no Brasil”, afirmou Chioro nesta sexta-feira (25), durante coletiva de imprensa do GT de Saúde, em Brasília.

“O ministério distribui as doses e não sabe onde as doses de vacina estão e nem o prazo de validade. O que nos temos informação é que milhões de doses de vacina pra Covid – e nós queremos comprovar através do pedido de documentação que estamos fazendo – estão com prazo de validade pra vencer agora no final do ano e principalmente nas primeiras semanas de janeiro, fevereiro de 2023”, contou o ex-ministro.

Ao analisar a área de Saúde, Chioro destacou também postos críticos no Programa Nacional de Imunização ao comparar com os números da administração petista. “Até o ano de 2015 o Brasil mantinha cobertura vacinal pra todas as vacinas inseridas no Calendário Nacional de Vacinação superior a 95%”, disse o ex-titular do Ministério da Saúde, segundo o qual todas as vacinas estavam dentro da meta, enquanto atualmente as “coberturas foram caindo de tal forma que hoje nós estamos numa situação de absoluta insegurança”. “Não se trata de dizer ‘nós estamos com potencial risco’, ele é concreto”, alertou.
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