O Governador eleito da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), deve anunciar o seu secretariado até o dia 15 de dezembro. A confirmação é do próprio vencedor das eleições estaduais, que participa de encontro da executiva do partido na Assembleia Legislativa neste sábado.
Jerônimo atendeu a imprensa na chegada à casa legislativa e afirmou que está construindo a transição “com muita tranquilidade”. Ele reiterou o foco na apresentação de uma proposta de reforma administrativa que deve ser o ponto de partida do futuro governo. “Não é revolucionária mas é suficiente para fazer as mudanças no grupo”, disse Jerônimo, que confirmou já ter alguns nomes mas não pretende antecipá-los “para que não atrapalhe a construção”.
O governador eleieo voltou a citar as realizações dos seus antecessores e disse que o novo governo deve priorizar a prestação de serviços. “Wagner e Rui juntos fizeram 22 hospitais, 26 policlínicas. Esse conjunto agora precisa ter força com serviços, com profissionais lá dentro”, pontuou.
Seguindo esse pensamento, a reforma pensada pelo novo governante pode incluir fusões e até desemembramentos de secretarias, no sentido de aumentar a eficiência das ações desenvolvidas. Sobre o perfil dos futuros secretários, Jerônimo foi direto: “Pra ser colega meu colega tem que dormir tarde, acordar cedo e sentir o que o povo sente. Nós temos uma missão que é o combate à fome e ao desemprego”, sentenciou.
Vácuo – Jerônimo também comentou a postura do presidnete Jair Bolsonaro (PL), que, de acordo com o governador eleito, abandonou as suas funções. “Agora o presidente sumiu de vez. Impressionante como a democracia pra esse povo não tem valor, não tem sentido. Mandato vai até 31 dezembro. Se ele não gosta de perder, não conhece, não respeita a democracia, que delegasse”, sugeriu Jerônimo.
O futuro governador questionou a demora na aquisição das novas vacinas bivalentes. “Novamente o Brasil podia já estar com vacina da nova variante e podia já estar vacinando as pessoas que tem comorbidade, idade avançada”, concluiu.