Da Redação
O governador eleito Jeronimo Rodrigues (PT) tem mantido trancafiado a sete chaves os nomes que irá convidar para fazer parte do futuro secretariado a partir de janeiro de 2023. Totalmente avesso a especulações, ele tem evitado dar pistas até para os aliados. Para os mais próximos, a ordem é não vazar nada à imprensa, e a equipe de transição tem seguido a determinação com rigor. Mesmo a proposta de reforma administrativa, que define qual a estrutura do próximo governo e ainda não chegou à Assembleia Legislativa, tem sido mantida em segredo.
Jerônimo só deve começar a anunciar a equipe de primeiro escalão quando o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgar a própria equipe de ministros. Lula já disse que só fará os anúncios depois da diplomação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), marcada para o próximo dia 12. O governador eleito, por sua vez, será diplomado no dia 16, em evento no Teatro Castro Alves (TCA), a partir das 17h. A ideia de Jerônimo é montar um time alinhado politicamente e, se possível, até partidariamente com o ministério do presidente eleito.
O PT, evidentemente, terá o maior número de pastas, incluindo as mais importantes, a exemplo da Educação e da Saúde. Além disso, Jerônimo pode convidar nomes petistas baianos que não serão chamados por Lula para ocupar cargos no governo federal, mesmo que no segundo escalão. O governador eleito entende que é importante para a legenda dele no estado, por exemplo, prestigiar quadros como o deputado federal Josias Gomes, que não conseguiu a reeleição e ficou na primeira suplência.