Ex-prefeito de Feira de Santana por quatro mandatos, José Ronaldo (União) nega que, neste momento, almeje pavimentar seu caminho como um player numa nova disputa eleitoral rumo ao Paço Maria Quitéria, em 2024.
Distante dos holofotes desde o fim da campanha de ACM Neto (União) ao governo do estado - quando num primeiro momento chegou a ser cotado como vice e acabou atuando como coordenador - o líder político do grupo na maior cidade do interior do estado afirma não ter pensado ou dialogado sobre o assunto.
"Eu estou cuidando da vida. O pessoal esta muito adiantado", disse o político ao Bahia Notícias nesta quinta-feira (19). Segundo Ronaldo, o prazo para que haja qualquer tipo de definição do grupo sobre os nomes que irão compor a chapa para concorrer ao processo eleitoral "é longo".
O pós-campanha está sendo de resolução de questões pessoais, revelou o político. "Saí da campanha politica e [estou] vendo minha vida. Vendo a vida pessoal. Não tenho pensado nisso, nem conversado com ninguém", acrescentou.
Ao mesmo tempo que evita falar sobre o futuro, os principais oponentes e até aliados ronaldistas encampam incursões pensando na briga que está por vir, considerada por pessoas próximas como uma "eleição pegada".
O secretário de Desenvolvimento Econômico do estado Angelo Almeida (PSB), o vereador e ex-deputado federal Fernando Torres (PSD), deputado federal Zé Neto (PT) e o deputado estadual eleito Pablo Roberto (PSDB) são fortes candidatos ao pleito.
O próprio governador Jerônimo Rodrigues (PT) acusou ter um leque com "bons nomes" e admitiu fazer "uma agenda política" para dialogar sobre a participação deles para a sucessão em municípios estratégicos como Salvador, Vitória da Conquista, nos municípios do Oeste e em Feira de Santana.
"Confesso que o que eu sei sobre 2024 é o que leio da imprensa", finalizou Ronaldo ao ser convocado a opinar sobre os aliados ventilados e os possíveis opositores.