A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann (PT), voltou a se manifestar nesta segunda-feira (6) sobre a repercussão do caso das joias de R$ 16,5 milhões presenteadas pelo líder da Arábia Saudita a Michelle Bolsonaro (PL), que o antigo governo supostamente tentou trazer de forma ilegal ao Brasil.
Conforme a petista, o “contrabando de joias é só a cereja do bolo da corrupção de Jair Bolsonaro (PL)”. “Rachadinha, orçamento secreto, compra de votos, invasão de dados de desafetos. Esse é o genocida, usou e abusou do poder público para si e para os seus. Posava de simples mas no fim a ganância era grande”, completou a deputada.
Apesar de ter minimizado o caso em declarações públicas, o ex-presidente está “assustado com a repercussão” do incidente envolvendo as joias avaliadas em R$ 16,5 milhões doadas pela Arábia Saudita. Na última semana, Bolsonaro se pronunciou afirmando que “não pediu e nem recebeu” o presente.
Após a repercussão, bolsonarisas disseram que as joias de diamante iriam para o acervo público. No entanto, a Receita Federal emitiu uma nota contestando a versão.
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta (PT), afirmou que a “denúncia está toda documentada e com provas robustas”. “As joias foram aprendidas pela Receita Federal em Guarulhos. Bolsonaro, inconformado em pelos menos 4 oportunidades, tentou reaver ‘os presentes’ que tentou trazer escondidos para o Brasil”, escreveu o petista nas redes sociais.