Da Redação
Em entrevista por videoconferência ao jornal Folha de São Paulo, o coordenador nacional do MST João Paulo Rodrigues fez um balanço das ações de mobilização do movimento durante o chamado ‘Abril Vermelho’, negou que exista uma mudança de tática do movimento sob Lula e reafirma a autonomia em relação ao governo.
Na sua opinião, o MST enfrenta uma ofensiva que inclui pressão do agronegócio ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e criação de uma CPI para investigar o movimento e as invasões de terra, cujo requerimento foi lido nesta quarta pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
“Essa CPI [na Câmara] é preventiva sobre o futuro. Não é sobre o passado porque não há fato que a justifique. Nossas ações estão dentro do marco na democracia. Se o Congresso reafirmar essa CPI, será uma perseguição política. Nós vamos judicializar junto ao Supremo Tribunal Federal porque ela é inconstitucional”, afirmou. Clique aqui para ler a entrevista na íntegra.