A Braskem tem a expectativa de cortar em média a a emissão de 3 mil de toneladas mensais de CO2 e o consumo de mil toneladas de gás natural a partir da implantação do otimizador de energia em malha fechada, conhecido como C-ERTO (do inglês Closed Loop – Energy Real-Time Optimization). A tecnologia segue o modelo da indústria 4.0 e é fruto de um investimento de R$ 4 milhões. O novo equipamento vai atuar ao lado de outro, de malha aberta, instalado em 2016.
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“A estratégia da Braskem está fundamentada nos pilares da sustentabilidade e da inovação. Assim, na área industrial, buscamos investir em recursos tecnológicos que trazem ganhos ambientais, produtivos e também de processo”, enfatiza Carlos Alfano, diretor industrial da Braskem na Bahia.
Implantado na unidade baiana, o sistema de malha fechada, que é baseado em algoritmos , está interligado a três turbinas geradoras de energia e a um compressor. O próximo equipamento a ser também otimizado será uma caldeira. “Além do ganho ambiental, o otimizador de energia de malha fechada promove uma maior estabilidade no processo em termos de geração e consumo de energia, agilidade na tomada de decisão e melhor adequação no uso de fontes de energias, que podem ser vapor, energia elétrica ou combustíveis”, explica Alfano.
Na malha aberta, a escolha das fontes de energia para os mais de 50 equipamentos conectados é recomendada pelo sistema, por meio de relatórios gerados a cada 30 minutos. Essas orientações são avaliadas por uma equipe de engenharia e operação, que toma a decisão de acatá-las ou não com base no cenário da planta.