A soteropolitana Sônia Coutinho, de 47 anos, aproveitou o passeio com a família no Centro Histório de Salvador de uma forma diferente.
Ela foi uma das mil pessoas atendidas no mutirão de vacinação promovido pela Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) e Prefeitura de Salvador em frente a Faculdade de Medicina da Bahia, no Pelourinho, neste sábado (1).
A ação contou com a presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade, e da secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, que acompanharam a vacinação e conversaram com populares sobre a importância da imunização como estratégia de prevenção. "Eu achei maravilhoso, quem trabalha de segunda a sexta não tem tempo de ir até o posto durante a semana, é mais complicado. Estava passeando e revolvi regularizar o cartão de vacinação", contou.
Assim como Sônia, a ministra Nísia Trindade também aproveitou para se imunizar contra a Influenza no espaço montado no Largo Terreiro de Jesus, onde estão sendo ofertados, até às 17h, vacinas contra Meningite, Influenza e a Bivalente contra a Covid-19. A ação faz parte de uma estratégia de incentivo à vacinação implementada pelo Governo da Bahia em parceria com a Prefeitura de Salvador a fim de ampliar a cobertura vacinal na capital. Nese ano, a Bahia registra um percentual de cobertura para a vacina Meningo C, contra a meningite, de apenas 40%. O número é ainda menor em Salvador, que possui uma taxa de apenas 28% de vacinados. Situação similar a cobertura da Influenza, que tem um percentual de 46% na média estadual e apenas 31% em Salvador. Os números são ainda menores quando o assunto é a cobertura vacinal da Bivalente contra a Covid 19. Atualmente, a Bahia possui uma taxa de 10% do público-alvo vacinado, com cerca de 1,2 milhão de doses aplicadas, sendo apenas pouco mais de 365 mil doses aplicadas em Salvador.
A meta das vacinas é alcançar 95% do público-alvo. "É muito importante levar a vacina onde a população está. Esse trabalho do Ministério da Saúde com a Secretaria da Saúde da Bahia e o apoio da Prefeitura de Salvador é fundamental. Estamos aqui juntando as forças do Sistema Único de Saúde (SUS) para fazer o Brasil voltar a ser uma referência de vacinação e proteger nossa população", comentou a ministra. Para a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, a ação tem papel estratégico e atua como medida preventiva. “O Governo Federal chega forte nesse processo de reconstrução do programa de vacinação.
O mutirão é uma oportunidade para alcançar os grupos mais vulneráveis, aqueles não vacinados ou com vacinação incompleta, minimizando o risco de adoecimento dessas pessoas e, consequentemente, reduzindo ou eliminando os bolsões de não vacinados", explicou.
O mutirão contou ainda com a sonoridade inconfundível dos tambores dos jovens instrumentistas da Escola Olodum, que contagiou a todos com as batidas do samba-reggae. "Deu para cuidar da saúde e curtir um pouco também. Eu adorei", comemorou a dona de casa Lourdes Silva, de 42 anos, que aproveitou para tomar a vacina bivalente contra a Covid durante a ação de imunização.
Fotos: Bárbara Silveira/Saúde GovBA