Jornalista itabunense é premiada em Salvador




Uma das profissionais mais talentosas do jornalismo baiano, a itabunense Camila Oliveira receberá, na noite de terça-feira (25), no Museu da Cultura Afro-Brasileira (Muncab), no Centro Histórico, em Salvador, o Prêmio Maria Felipa, honraria concedida a mulheres com atuação destacada na luta contra o racismo. A premiação marca o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha e o Dia Nacional da Mulher Negra.



Camila com o também apresentador Vanderson Nascimento || Foto Redes Sociais

Ex-moradora do bairro de Fátima, em Itabuna, Camila dos Anjos Nunes Oliveira começou a carreira profissional aos 17 anos. Ela tem passagens por emissoras de rádio e TV em sua cidade natal, assim como em Teixeira de Freitas e Eunápolis, no extremo-sul da Bahia. Em Itabuna, ela começou na TVI e, depois, passou pela TV Santa Cruz, onde conquistou projeção estadual, alçando-a para a TV Bahia, em Salvador.

Com segurança, ética, talento e profissionalismo, Camila Oliveira quase que diariamente faz entradas ao vivo em telejornais da TV Globo, além dos canais fechados Globo News, Sport TV e Premiére. É repórter na Rede Bahia e apresentadora do Jornal da Manhã, ao lado do jornalista Ricardo Ishmael. Camila afirma que acredita no papel social do jornalismo e no poder da representatividade.



QUEM FOI MARIA FELIPA

Marisqueira, pescadora e moradora da Ilha de Itaparica, Maria Felipa de Oliveira lutou pela Independência da Bahia. Em 1823, liderou um grupo composto por mais de 200 pessoas, entre as quais estavam índios tupinambás e tapuias, além de outras mulheres negras. O grupo liderado por Felipa teria sido responsável pela queima de, pelo menos, 40 embarcações portuguesas na ilha.
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