54 anos: mais da metade do caminho




Em 18 de outubro vinha ao mundo o filho caçula de Chico da Gerfab e Alice Costureira, nascido no Bairro da Mangabinha, Itabuna, na antiga Maternidade Maria Gorete.
Pensando nesse tempo todo, hoje, quando completo 54 anos, só me vem à memória o fato de que quase morri afogado por quatro vezes, ainda no princípio da adolescência.
É que eu desejava muito aprender a nadar - parecia algo mágico e impossível conseguir permanecer na superfície das águas.
Felizmente, em todas as vezes fui socorrido por amigos ou consegui sair sozinho.
A vida que merece ser vivida é àquela em que nos debatemos em busca dos nossos sonhos, planos e objetivos. E a vida é curta!
Provavelmente, baseado nos mais de 50 que já vivi e no histórico familiar, eu não consiga chegar nos 108 anos.
Por isso creio que já vivi mais da metade. Mas vivi sempre com o mesmo propósito do adolescente que queria saber nadar: custe o que custar.
Desistir do que se espera ser possível é iniciar o caminho descendente que leva à resignação e ao conseqüente fracasso.
Vida que merece ser vivida é àquela em que as metas sempre nos desafiam a continuar, mesmo nos dias em que o ânimo fica dobre, em que a cama é mais convidativa que a labuta e que o sucesso aguardado parece sumir de vista e dobrar a esquina.
Enfim: que venham outros 54! Sabendo que o valor não está na quantidade de anos, mas na qualidade que só depende de nossa esperança e resiliência.
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