Ídolo do Vasco, Pedrinho é eleito presidente do clube




Ex-jogador e ídolo do clube, Pedrinho foi eleito presidente do Vasco para o triênio 2024-2026, neste sábado (11). Representante da chapa Somos Vasco, ele superou Leven Siano, da Somamos.



A chapa de Pedrinho teve 3.372 votos contra 1.844 da Somamos. A eleição ainda contou com 15 votos em branco e 21 nulos.





No total, 6.209 sócios vascaínos tinham direito a voto. A eleição foi realizada em formato híbrido, com votos on-line e presenciais, na sede do Calabouço, no Centro do Rio de Janeiro.


Uma das minhas intenções é fazer o Vasco diferente do que vimos nos últimos anos. O objetivo e o ideal é o Vasco vencedor e campeão. É isso que vamos buscar daqui para frentePedrinho, em primeiro discurso após ser eleito presidente do Vasco

Pedrinho, de 46 anos, assume o cargo que foi de Jorge Salgado no triênio 2021-2023 e será responsável pelo clube associativo, que tem 30% do departamento de futebol — os outros 70% são da empresa norte-americana 777 Partners, que comprou a SAF do Vasco.




Ex-comentarista e multicampeão pelo Vasco

Em setembro, a dois meses da eleição presidencial no Vasco, Pedrinho deixou o Grupo Globo, onde atuou como comentarista de futebol por quatro anos. Suas performances eram elogiadas pelos telespectadores.

A saída foi motivada pela realização de um sonho: ser presidente do Vasco.

Pedrinho chegou ao clube com apenas 6 anos de idade. Destacou-se no futsal antes de fazer a transição para os gramados. Ele estreou como profissional em 1995.

Ao todo, o meio-campista canhoto de rara habilidade fez 218 jogos profissionais com a camisa do Vasco, marcando 47 gols. Pedrinho foi campeão da Libertadores (1998), Brasileiro (1997 e 2000), Mercosul (2000), entre outros títulos pelo clube carioca.

Ele ainda passou por clubes como Santos, Palmeiras, Fluminense e Figueirense.
Propostas de Pedrinho para o Vasco

Em entrevista à Itatiaia, Pedrinho dividiu suas principais ideias para o mandato como presidente do Vasco. Veja abaixo:
Principais planos

“A reforma de São Januário é um desejo de toda a comunidade vascaína. O diálogo é fundamental para que possamos ter um estádio que representa o Vasco, sua identidade, seus valores e que encha de orgulho os vascaínos.

Acredito que o melhor projeto é aquele que dá voz ao vascaíno, aquele com o qual o torcedor se identifique. Um que combine receitas e ganho esportivo, juntando tradição com modernidade, que seja confortável para os torcedores, mas que mantenha a atmosfera vascaína.

Já passou da hora de sairmos das apresentações de maquetes. Temos um projeto com viabilidade financeira e será uma das nossas prioridades na gestão.”
Por que escolheu ser presidente do Vasco?

“O que mais mexe comigo é que nunca resolveram os problemas do Vasco. São pelo menos 20 anos de deterioração. Estou preparado e com uma equipe extraordinária e parceiros sólidos. O momento é esse e a oportunidade está aí.

As pessoas depositavam em mim a possibilidade de uma virada no que é a política do Vasco, em todos os aspectos. Temos totais condições de fazer um clube forte. Temos pela frente a oportunidade de modernizar São Januário e as outras sedes.

Enfim, o desafio que me coloquei foi o de trazer de volta o Vasco que vivi.”
Como pretende unir o social com a SAF?

“É fundamental ter dentro deste Conselho alguém que entenda de futebol, que conheça os valores e a história do Vasco. Quando a 777 adquiriu 70% da SAF, ela não se responsabiliza apenas por um clube de futebol, mas por sua história, seus títulos e o principal: sua torcida.

O Vasco é futebol, o negócio do Vasco SAF é futebol. Alguém do Conselho precisa entender de futebol. Nada fará sentido se não tivermos um futebol competitivo.

Acredito que essa seja a união perfeita e não podemos perder essa oportunidade.”
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