Os ataques à Faixa de Gaza se intensificaram neste domingo (3), em especial na porção sul do território palestino, um dia após apontarem áreas que dizem ser seguras para civis se abrigarem.
Os ataques foram especialmente intensos em Rafah, na fronteira com o Egito, e em Khan Yunis, cidades onde se refugiaram muitos palestinos do norte da faixa após um ultimato israelense do final de outubro. A última, por exemplo, estava a 2 km de um local em que membros do Hamas entraram em confronto com tropas de Israel, de acordo com a facção palestina.
Durante a tarde, o chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa, Herzi Halevi, confirmou que a ação terrestre, outrora concentrada no norte, agora está também no sul da região. “Comandantes do Hamas vão se deparar com nossas forças por todo o lado.”
O Exército israelense a princípio havia ordenado que palestinos esvaziassem várias áreas no entorno de Khan Yunis. Depois, publicaram mapas dividindo Gaza em quadrantes e marcando aqueles que seriam bombardeados e aqueles nos quais a população, em tese, deveria se abrigar.