Da Redação
O Portal UOL informa que um levantamento feito com 476 detentos da penitenciária estadual de Foz do Iguaçu (PR) revela que a organização criminosas conhecida como Primeiro Comando da Capital (PCC) identifica membros da facção por meio de tatuagens e marca delatores.
Detentos do sistema prisional usavam tatuagens para identificar a ligação deles com grupo criminoso Primeiro Comando da Capital. Eles foram fotografados e entrevistados, para o estudo “Tatuagem na Prisão: Estigma e Identidade”. O estudo foi feito pela psicóloga Karina Belmont Chaves, em sua dissertação de mestrado pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná, entre 2011 e 2013.
O UOL teve acesso a depoimentos de delatores dentro do sistema prisional. Eles disseram que foram tatuados à força como forma de punição, após terem revelado às autoridades ações praticadas por membros do PCC.
Há também tatuagens que identificam os presos por crimes como homicídio, assassinato de policiais, roubo e tráfico de drogas. Mas a reportagem optou por não identificar as imagens, que representam cada crime, para evitar estigmatização.