Ex-diretor da SPNegócios na gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB), de São Paulo, Aloysio Nunes avalia que Jair Bolsonaro (PL) “convoca seus aliados para um suicídio político coletivo” ao promover o ato previsto para 25 de fevereiro na Avenida Paulista.
“Ele é o Jim Jones da política brasileira”, disse o ex-chanceler à Folha de S. Paulo, comparando Bolsonaro ao pastor norte-americano que levou mais de 900 seguidores a se suicidar, no ano de 1978, em Jonestown, na Guiana.
A fala de Aloysio Nunes se dá em um momento delicado para o prefeito de SP, visto que a participação pode prejudicar sua candidatura à reeleição. Na visão de aliados, a ida de Ricardo Nunes ao ato de Bolsonaro pode atrapalhar a estratégia de se mostrar como um administrador da cidade que coloca as disputas ideológicas em segundo plano.
Além disso, a campanha teme que a participação seja vista como endosso aos crimes que têm sido atribuídos ao ex-presidente.