Na última semana, nos dias 05, 06 e 07 de março, a Creche Dom Bosco, no Banco da Vitória, em Ilhéus, recebeu o projeto “Propriedade Intelectual para Mulheres Quilombolas”, uma ação que visa realizar um diagnóstico detalhado para fortalecer a herança cultural e econômica das mulheres quilombolas e construir um curso que converse com a realidade das mulheres e com as iniciativas que já são realizadas por elas. A expectativa é que a capacitação aconteça no meio do ano, provavelmente nos meses de maio e junho.
A iniciativa é do Ministério da Cultura, por meio da Secretaria de Direitos Autorais e Intelectuais, em parceria com a Fundação Cultural Palmares e a Organização Mundial de Propriedade Intelectual e apoio da Prefeitura de Ilhéus, através da Secretaria Municipal de Cultura.
"É a primeira vez que a Organização Mundial de Propriedade Intelectual promove uma ação com comunidades quilombolas no Brasil e tivemos uma troca muito rica com as mulheres do Morro do Miriqui durante a oficina", diz Carolina Starling, servidora do Ministério da Cultura.
É um projeto-piloto realizado em 04 (quatro) comunidades: Morro do Miriqui (Ilhéus) e, Engenho da Ponte Cachoeira, na Bahia e, Baú Araçuaí e Tocoiós Francisco Badaró, em Minas Gerais. Duas etapas dessa proposta em desenvolvimento já foram realizadas, que são consulta às comunidades e diagnóstico.