Presidente do PL diz que foi pressionado por Bolsonaro a acionar TSE contra urnas




O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, disse em depoimento à Polícia Federal que foi pressionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e parlamentares do Partido Liberal para acionar o Tribunal Superior Eleitoral para levantar suspeitas sobre a confiabilidade das urnas. A informação é da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.

“Quando houve o vazamento do relatório do IVL (Instituto Voto Legal), os deputados do Partido Liberal e então presidente BOLSONARO o pressionaram para ajuizar tal ação no TSE”, diz o depoimento.




O Instituto Voto Legal foi uma auditoria paralela contratada pelo Partido Liberal para verificar as urnas de votação durante as eleições de 2022. No depoimento, Valdemar diz que a contratação da empresa foi por meio de indicação do senador Marcos Pontes.

O contrato teria o valor de R$ 1 milhão e o pagamento foi parcelado em cinco vezes, disse Costa Neto à PF. Ainda segundo a oitiva, tanto o instituto, quanto o advogado que ajuizou a ação foram pagos com recursos próprios do PL.
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