Ilhéus: Bebeto Galvão bateu forte em Marão: “”o inadimplente da palavra não sou eu”

 

Bebeto


Segundo o site “O tabuleiro“, o Vice-prefeito e pré-candidato à prefeitura de Ilhéus pelo PSB, Bebeto Galvão, participou do programa O Tabuleiro, da Ilhéus FM, nesta sexta-feira (12). Durante a entrevista, o comunicador Vila Nova falou da escolha de Mário Alexandre em apoiar o secretário municipal de gestão Bento Lima, como pré-candidato a prefeito nas eleições municipais, depois de um possível compromisso firmado em 2020 pelo prefeito, de que apoiaria Bebeto.
Vila perguntou como ele vai conduzir a partir de agora sua pré-candidatura. Bebeto declarou “O inadimplente da palavra não sou eu. Problema de caráter não está comigo. Está com o outro”, declarou. Bebeto explicou como ocorreu a escolha do nome dele em 2020, para ser vice de Marão. “Eu sempre fiz política independente de estar vinculado a um projeto de Mário.


 As circunstâncias políticas de 2020, que nos conduziram a uma aliança, foram necessárias naquele momento para manter a cidade e a gestão pública de Ilhéus na base do governo do estado. Mário estava num isolamento político muito grande em 2020, e nenhum partido desejava encostar nele. Ele era tido como lepra naquele processo. Os dados das pesquisas eram os piores que ele ostentava. As indicações à reeleição dele eram 7%. Depois de um longo processo de debate interno com o PSB, nós tínhamos algumas alternativas na medida em que eu não seria candidato a prefeito. Nós optamos, após uma longa conversa, envolvendo inclusive Rui Costa e Jaques Wagner, e compreendendo que havia a possibilidade da própria oposição ganhar a eleição, de que era necessário o PSB ficar com o PSD e o PT ir para a base do PP”, contou.



Bebeto afirmou que seu nome era o único apontado nas pesquisas capaz de tirar Mário do isolamento político e eleitoral e dar tração eleitoral à campanha dele. “Mário ficou um dia inteiro me pedindo para ajudá-lo a sair do isolamento político e ganhar a eleição. Ao término do processo, faltando 30 minutos para a conclusão da convenção do PSB e PSD, nós chegamos a conclusão de que eu poderia ir para vice. E nós então fizemos um acordo. Ele disse ‘meu candidato será você’. Aqui ele não teve coragem de repetir o que disse pra mim. Na última reunião com a direção do partido, que ele chamou há uns 15 dias, eu disse a ele que ele foi à rádio dizer que não tinha esse compromisso, me tratando como mentiroso. Ele negou que tenha me tratado assim e ainda confirmou que tinha feito o acordo comigo. Eu tenho a plena convicção de que eu nunca empenhei uma palavra que eu não pudesse cumprir.


 Ilhéus sabe da minha conduta e do meu padrão ético. Ele próprio reconheceu e sabe e não teve coragem de enfrentar”, declarou.
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