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Da Redação
Ao longo de pouco mais de duas décadas, cinco pedras gigantes de esmeraldas foram encontradas em Pindobaçu, cidade de 19 mil habitantes, localizada no sertão do norte baiano.
A última delas foi uma pedra de matriz preta com esmeraldas verdes de 137 quilos, encontrada na Mina Carnaíba. A pedra foi arrematada R$ 175 milhões na terça-feira (28), por um leilão da Receita Federal.
Apesar de considerado alto, o valor da pedra ainda estava abaixo do que ela vale, conforme aponta o laudo técnico geológico, a partir de uma perícia feita em 2 de agosto de 2022. A pedra tem 60 centímetros de altura, 20 centímetros de largura e 20 centímetros de profundidade.
O relatório do item afirma que a precificação da mercadoria não segue os métodos de avaliação de gemas para o mercado de joias e que essa peça apresenta valor comercial para colecionadores, museus e universidades, “dada sua raridade e beleza própria”.
Em entrevista ao G1, Humberto Alves, presidente da Cooperativa Mineral da Bahia, sediada em Pindobaçu, informou que entre as cinco pedras gigantes de esmeralda encontradas na Mina Carnaíba, uma delas foi localizada em 2017 e pesa 150 kg.
A região onde a Mina Carnaíba está localizada é conhecida pela exploração do mineral. A primeira pedra, achada em 2001, tem 380 kg e foi avaliada em cerca de U$ 400 milhões.
Ainda de acordo com o G1, a esmeralda foi levada para os Estados Unidos ilegalmente e, durante vários anos, foi motivo de uma disputa judicial entre o governo brasileiro e o americano. Até que, em 2015, foi decidido que a pedra ficaria com um grupo empresarial dos Estados Unidos.
A segunda pedra encontrada tem 360kg e foi encontrada na Mina da Carnaíba em abril de 2017, avaliada em R$ 300 milhões.
A terceira pedra, que pesa 137 kg e possui 60 cm, foi encontrada em julho de 2017 na Mira Carnaíba, e adquirida por um empresário do município de Petrolina, no sertão de Pernambuco, e um investidor de Curaçá, no norte da Bahia. O minério foi avaliado em aproximadamente R$ 500 milhões.