Lula foi monitorado pelo governo dos Estados Unidos, diz jornal

 

Foto: Agência Brasil

 



O presidente Lula (PT) foi monitorado pelo governo dos Estados Unidos com a produção de ao menos 819 documentos que somam 3.300 páginas de registros. Os dados se referem ao período de 1996 a 2019, anos em que os pedidos foram protocolados. As informações são do jornal Folha S. Paulo.

Os documentos monitorados pelo governo americano leva em conta o registro dos planos militares brasileiros e informações sobre a produção nacional de petróleo. As informações apresentam detalhes sobre as relações de Lula com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), com autoridades do Oriente Médio e da China. No entanto, ele afirma que não há no acervo analisado dados que teriam sido colhidos no atual mandato do presidente, iniciado em 2023.

Os dados foram pelo jornalista e escritor Fernando Morais, biógrafo do presidente, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) americana, teriam solicitado relatórios, levantamentos, e-mails, cartas, minutas de reuniões, registros telefônicos e outros documentos produzidos pelos órgãos de inteligência americanos. Os primeiros pedidos feitos são referentes ao ano de 1966, quando Lula ingressou como torneiro mecânico em uma fábrica no ABC Paulista e passou a fazer parte do movimento sindical.


O órgão do governo americano produziu a maior parte dos levantamentos sobre o presidente brasileiro teria sido a CIA, agência de inteligência do país responsável pela elaboração de 613 documentos e cerca de 2.000 páginas sobre Lula

Segundo o jornalista, já foram identificados 613 documentos da CIA, 111 do Departamento de Estado, 49 da Agência de Inteligência da Defesa, 27 do Departamento de Defesa, 8 do Exército Sul dos Estados Unidos, unidade de apoio da força armada americana, e 1 do Comando Cibernético do Exército.
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