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Porto Seguro atravessa uma crise grave em sua saúde pública, com as Unidades Básicas de Saúde (UBS) em estado de abandono. A falta de gestão adequada por parte do prefeito Jânio Natal tem levado a uma deterioração contínua dos serviços de saúde.
Recentemente, o programa “Previne Brasil” avaliou o desempenho das equipes de atenção básica em todo o país, e Porto Seguro registrou a pior nota do extremo sul da Bahia no primeiro quadrimestre de 2024. Com tantos problemas, esse resultado já era esperado, a situação é crítica em várias unidades.
No Ponto de Apoio Sapirara, os móveis e cadeiras estão quebradas e a bancada enferrujada, comprometendo o atendimento à população. No Ponto de Apoio Coqueiro Alto, a precariedade é evidente com a ausência de cadeiras para os pacientes, geladeira para os funcionários e uma maca rasgada, além da falta de ar condicionado.
A Unidade de Saúde da Família (USF) Maria Viúva enfrenta obras inacabadas, falta de ar condicionado e de cadeiras adequadas, agravando a precariedade do atendimento. Além do aprelho de ultrassom, fruto de uma emenda parlamentar, que se encontra no Ponto de Apoio ainda sem uso.
Em Trancoso, a USF Colina tem uma parte sem piso, farmácia sem geladeira e cadeiras quebradas na recepção, além de bebedouros inadequados. A USF Itaporanga lida com infiltrações no teto, portas danificadas, ausência de ambulância e ar condicionado quebrado, além da falta de cadeiras para pacientes.
A USF Caraíva Nova apresenta infiltrações no teto, paredes mofadas, ar condicionado em manutenção, ausência de fogão para os colaboradores e vaso sanitário enferrujado, com o agravante de constantes goteiras e substituição frequente de médicos.
No Ponto de Apoio Caraíva Velha, o cenário é de abandono total, com o teto comprometido, estrutura inadequada e falta de médicos, além de problemas com fezes de morcego e atendimento irregular.
Essa situação é resultado da falta de respeito à população e do desleixo da administração municipal, sob o comando do prefeito Jânio Natal, que tem permitido a crise nas unidades de saúde. A população de Porto Seguro sofre com um sistema de saúde pública em ruínas, deixando os moradores desamparados e sem acesso a um direito fundamental: a saúde.
