Homenageado da Flipassé, Bule-Bule lota praça na abertura do evento





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Painel Literário com Marcos Cajé, na Casa da Cultura e os estudantes/ Divulgação

Moradores de São Sebastião do Passé lotaram a praça Doze de Outubro para prestigiar o mestre do repente Bule-Bule. A Feira Literária de São Sebastião do Passé (FLIPASSÉ) teve início na noite desta segunda-feira (26) e foi encerrada hoje (28) com uma programação que dialogou com literatura, arte e identidade. “A Flipassé é um evento literário tecido com muita reverência à literatura e nossa cultura popular. Do público infantil ao adulto, todos entraram em sintonia ao participar daquele momento que foi mágico”, comemora a curadora Márcia Mendes.


Na terça-feira (27), o evento teve início com a Caminhada Literária da BANJAC. Em seguida, foi a vez da apresentação da Lira de Maracangalha, comandada pela Maestrina Sônia Oliver. No decorrer da programação, stands, lançamentos de livros, autógrafos e conversas com autores foram algumas das atrações do evento. A curadoria coletiva reservou espaço na grade para apresentações espontâneas. Moradores foram estimulados a mostrar seus talentos nas áreas de dança, cantoria, poesia e até slams, batalhas de rimas.


A parceria com a UNEB-Alagoinhas fortaleceu a Flipassé. O evento não proporcionou um encontro especial só com os livros, mas também com escritores. Coletivos de literatura, como Confraria de Autoras Independentes de Literatura Infantojuvenil da Bahia (Confralib), Vixe Bahia Literário, Studio Palma, Raiz Livraria, Escritores Sebastianenses, Tertúlia Editora, Segundo Selo, Editora Arpillera e outros grupos e editoras participaram da Flipassé.


A presença da comunidade local e escolar foi celebrada pelos organizadores e escritores. “Destaco a importância do envolvimento do corpo docente do município na atividade da feira literária. Os educadores são os principais mediadores de leitura dos jovens, estão no dia a dia e na prática do letramento. Envolvê-los nas atividades os colocam como peça chave para propagação da cultura literária do município”, pontuou a escritora Anajara Tavares.



A intenção foi despertar o público, não ó para novas histórias, como para novas experiências. “Cada tessitura da Flipassé valoriza as linhas bordadas ao longo do ano no contexto escolar. O objetivo da nossa feira literária é abrir portas para que crianças, jovens e adultos leiam o mundo sempre, considerando as diferentes linguagens”, conclui a curadora Marcia Mendes.
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