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Da Redação
A digitalização dos pagamentos trouxe comodidade, mas também novas ameaças nos dias atuais. Um golpe tem chamado a atenção nos últimos meses envolvendo cartões de pagamento por aproximação, modalidade cada vez mais utilizada por brasileiros. A situação tem gerado alarmes entre consumidores e lojistas.
Segundo informações do site Monitor do Mercado, os criminosos estão se apresentando como funcionários de empresas de pagamento, contatando lojistas e pedindo o download de um arquivo “de manutenção”. No entanto, esse arquivo contém um vírus que dá acesso remoto à máquina de cartão.
Depois de conseguir o controle da máquina, os golpistas desativam a função de aproximação e pressionam o cliente a usar o cartão físico, alegando um erro. Isso faz com que eles consigam uma captura de dados do cartão, que podem ser usados para clonagens ou compras fraudulentas.
Confira algumas estratégias de proteção:
Para Consumidores:
Prefira Alternativas: Ao enfrentar problemas com a aproximação, opte por pagar com PIX ou dinheiro.
Monitore Seus Gastos: Fique atento aos extratos do cartão e reporte imediatamente qualquer despesa estranha à sua instituição financeira.
Para Lojistas:
Verifique Pedidos de Download: Tenha cautela com solicitações de software e sempre confirme com a empresa responsável pela maquininha.
Comunique Suspeitas: Mantenha o suporte técnico informado sobre qualquer situação incomum.
Modalidade em alta
Nas Estatísticas de Meios de Pagamentos , divulgadas pelo Banco Central (BC), observa-se aumento progressivo no uso de instrumentos digitais de pagamento pela população. Nos últimos dados coletados pelo BC, divulgados no início de junho de 2024, e que se referem ao ano de 2023, uma nova forma de pagamento tem sido cada vez mais utilizada pela população: as transações por aproximação (contactless).
De acordo com o levantamento do BC, o percentual de operações com cartões de crédito feitas por aproximação cresceu de maneira significativa na comparação com outras formas de captura (tarja, chip e não presencial): de 23,1% para 31,1%, nas quantidades transacionadas nos últimos trimestres de 2022 e 2023.