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Foto: Ricardo Stukert/PR
Da redação
O G-20 conseguiu aprovar uma declaração final conjunta, assinada por todos os países integrantes, divulgada na noite desta segunda-feira, 18. Apesar da ameaça do presidente da Argentina, Javier Milei, de não aderir ao comunicado, ele acabou apenas registrando verbalmente suas objeções após a adoção do texto por unanimidade.
O trecho mais sensível do documento abordou questões geopolíticas, em meio a divergências sobre como tratar os conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio. O consenso foi alcançado ao evitar condenações diretas à Rússia ou a Israel. No entanto, o bloco recuou da proposta inicial de omitir a palavra “guerra”, uma demanda de países pró-Rússia, e manteve a linguagem do comunicado do G-20 do ano anterior, na Índia, que já utilizava o termo, mas sem criticar diretamente Moscou.
Nesta segunda-feira, os líderes ajustaram o texto com duas alterações em relação ao esboço inicial, resultado das negociações diplomáticas dos últimos dias. Sob pressão europeia, foi incluída uma condenação a ataques contra a “infraestrutura” de países. Especificamente, os europeus buscavam uma mensagem mais dura contra a Rússia, citando os ataques à infraestrutura de energia da Ucrânia realizados por Moscou no domingo.
Com informações do Estadão.