Foto: José Cruz/Agência Brasil
Da Redação
O Ministério Público do Tribunal de Contas da União (MP-TCU) pediu que o salário do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros 24 militares indiciados pela Polícia Federal seja suspenso.
Ao todo, 37 pessoas foram indiciadas pela PF por tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e também por organização criminosa.
As investigações apontam para plano que consistia no assassinato do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
A PF afirma que foi identificada uma “organização criminosa que atuou de forma coordenada, em 2022, na tentativa de manutenção do então presidente da República no poder”.
O subprocurador-geral Lucas Furtado pediu para que a medida possa valer para qualquer pagamento remuneratório aos outros indiciados que porventura recebam verba dos cofres públicos federais, incluindo do Fundo Partidário. Com isso, o pedido engloba o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
Os salários desses militares indiciados variam de R$ 10 mil a R$ 37,9 mil. O gasto anual chega a R$ 8,8 milhões.