Trabalhadores chineses resgatados em obra da BYD em Camaçari foram vítimas de tráfico internacional, aponta MPT

 

Foto: Divulgação




Da redação


Os 163 trabalhadores chineses resgatados de condições análogas à escravidão na construção da fábrica de uma montadora chinesa em Camaçari, Região Metropolitana de Salvador, foram identificados como vítimas de tráfico internacional de pessoas, segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT). A informação foi divulgada nesta quinta-feira (26), após uma audiência virtual entre as empresas envolvidas e órgãos públicos.


De acordo com o MPT, a montadora BYD e a construtora terceirizada JimJiang Open Engineering concordaram em hospedar os trabalhadores em hotéis enquanto as negociações para a rescisão dos contratos de trabalho são finalizadas.


Em nota divulgada após a audiência, o MPT informou que, embora as empresas tenham questionado a avaliação das autoridades, que foi baseada em semanas de fiscalização conjunta e diversas provas, a situação dos trabalhadores foi caracterizada como tráfico internacional para exploração laboral em condições análogas à escravidão. Apesar disso, as empresas se comprometeram a colaborar com a proteção das pessoas resgatadas. Com informações do G1 Bahia.

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