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Da Redação
Com o indiciamento por insurreição contra o presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, o ex-mandatário pode ser condenado a prisão perpétua ou até mesmo a pena de morte. A informação foi divulgada pelo principal partido de oposição da Coreia do Sul neste domingo (26).
“A promotoria decidiu indiciar Yoon Suk Yeol, que está enfrentando acusações de ser um líder de insurreição”, disse o porta-voz do Partido Democrata, Han Min-soo, em uma coletiva de imprensa. “A punição do líder da insurreição começa finalmente agora.”
Yoon está preso desde o último dia 15, em confinamento solitário. Ele foi detido no âmbito da investigação que apura as acusações de insurreição, após duas semanas de tentativas de golpe, com o decreto de lei marcial.
A lei que ele decretou restringia direitos civis e fecharia o parlamento, mas foi derrubada horas depois da imposição após uma votação do Congresso.
Ainda em dezembro, o Congresso aprovou a abertura de um processo de impeachment contra Yoon. Desde então, ele está afastado, e a Suprema Corte está analisando se ele deve perder o cargo de forma definitiva.
Segundo informações do G1, neste fim de semana, um tribunal recusou duas vezes o pedido dos promotores para estender a prisão de Yoon enquanto eles conduziam uma investigação mais aprofundada, mas, com as acusações, eles solicitaram novamente que o presidente fosse mantido sob custódia, segundo relatos da mídia.
Ainda de acordo com o, os advogados de Yoon pediram aos promotores que o libertassem imediatamente do que eles chamam de “custódia ilegal”.
Em uma audiência do Tribunal Constitucional na semana passada, do julgamento de impeachment, Yoon e seus advogados argumentaram que ele nunca teve a intenção de impor totalmente a lei marcial, mas apenas pretendia que as medidas fossem um aviso para quebrar o impasse político.