Oficina de letramento em diversidade motiva professores da Secult












Dirigida a professores, gestores de equipamentos públicos culturais e colaboradores da Secretaria da Cultura (Secult), que estarão diretamente ligados às Oficinas de Verão 2025, foi realizada a oficina de letramento em diversidade. A qualificação aconteceu nesta quinta-feira (20), na Cidade do Saber (CDS). Na ocasião, foram discutidos temas, como saúde mental, comunicação não violenta, inclusão e acessibilidade para pessoa com deficiência (PcD), letramentos racial e diversidade de gênero.






Responsável por abordar questões relacionadas ao universo do autismo, a psicopedagoga e líder do grupo Pais de Autistas de Camaçari, Liana Farias, relatou que a força da relação com esse público, em particular, está em focar nas potencialidades do educando, deixando as limitações em segundo plano. “É preciso ver ele [o educando] como ser humano e como alguém que precisa de atenção. Saber que ele é dotado de capacidade como todas as crianças, e que só precisa de ajuda, de orientação, de um mediador, e de alguém que o veja como [outro] alguém, que tem potencial para aprender”, destacou.






A formação era um anseio antigo da comunidade de professores da CDS, materializada pela equipe da atual gestão. O servidor da Secult, palestrante e ativista social, Sam Oliveira, explicou que a oficina é fruto de uma ideia conjunta. “Nasceu a partir de um encontro pedagógico com os professores da CDS. Percebemos, ali, a necessidade desses profissionais de criarem esse espaço de reflexão, para melhor compreender e lidar com essas diferenças sociais e as novas pautas que estão surgindo”.






A professora de teatro do Centro Cultural Vila de Abrantes, Iara Castro, servidora efetiva que há 11 anos atua na prefeitura, reafirmou o valor da atividade. “A formação é uma demanda antiga da gente, e esses conteúdos vão auxiliar na forma da comunicação, na maneira de receber a pessoa com deficiência, e de abordar, inclusive, no contato e no diálogo com os pais e com os próprios alunos. Isso tudo favorece para que a gente evite situações de preconceito, de falas que sejam discriminatórias e inadequadas para o ambiente de educação, que a gente está propondo”, reconheceu.






A curta formação em letramentos sociais reflete o compromisso da Prefeitura de Camaçari em conectar positivamente as pessoas, começando por capacitar minimamente os agentes que vão lidar com os oficineiros, e as respectivas famílias, pelos próximos dois meses, período da integralização das atividades das oficinas gratuitas de teatro (iniciação teatral), dança de salão, dança contemporânea, danças carnavalescas, alongamento, contação de histórias, pintura e desenho, cujas atividades começarão na segunda-feira (24), com aulas no Teatro Alberto Martins (TAM), na Pracinhas da Cultura, nos centros culturais Vila de Abrantes e Barra do Pojuca, bem como na Estação de Parafuso.






Participaram também como palestrantes o ativista e coordenador da Gerência de Serviço à Pessoa com Deficiência (Gedef) da Secretaria do Desenvolvimento Social e Cidadania (Sedes), Fredson Soares; o intérprete e tradutor de Língua Brasileira de Sinais (Libras), Marcelo Miranda; a mestra e professora da Rede Pública Municipal de Ensino de Camaçari, Vitalina Silva; e a psicóloga e especialista em Saúde Mental, Adriele Lima.








Foto: Juliano Sarraf--
Diretoria de Comunicação

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