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Da Redação
Após desistir da disputa pela presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ronaldo Fenômeno revelou os motivos em entrevista ao Charla Podcast. O ex-jogador pentacampeão criticou o modelo atual da entidade e afirmou que o “sistema” impossibilita a entrada de candidatos com novas ideias.
“Minha vida é o futebol, sentia um dever de tentar melhorar o futebol brasileiro com o que tinha para oferecer. Sabia que era difícil, mas não sabia que era impossível. O sistema não deixa realmente ninguém entrar”, afirmou Ronaldo.
Atualmente, nas eleições presidenciais da CBF, as federações estaduais possuem maior peso na votação em relação aos clubes. Segundo Ronaldo, ao buscar apoio para sua candidatura, encontrou resistência: “No primeiro contato com as 27 filiadas, encontrei 23 portas fechadas”.
O colégio eleitoral da CBF é composto por 26 federações estaduais e a do Distrito Federal, que possuem voto com peso três, além dos 20 clubes da Série A (peso dois) e dos 20 clubes da Série B (peso um). Para lançar candidatura, é necessário o apoio de pelo menos quatro federações e quatro clubes das Séries A e B.
Sem concorrência, o atual presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, será reeleito nesta segunda-feira (24) para um novo mandato até 2030. O presidente da Federação Bahiana de Futebol (FBF), Ricardo Lima, foi indicado para ocupar uma das vice-presidências da entidade.