
247 - O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmou que a prisão do ex-presidente Fernando Collor, na madrugada desta sexta-feira (25), foi realizada de acordo com a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). “É nosso dever legal cumprir a prisão”, afirmou Rodrigues à CNN Brasil, destacando que a ação seguiu rigorosamente as ordens judiciais estabelecidas.
Segundo a defesa de Collor, o ex-presidente estava prestes a embarcar para Brasília, com a intenção de se apresentar à Polícia Federal. No entanto, a investigação foi mais ágil e optou por enviar uma equipe ao local para cumprir a prisão de forma imediata. A ordem para a detenção do ex-mandatário partiu de agentes do setor de inteligência da PF, em colaboração com a Superintendência de Maceió (AL).
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Andrei Rodrigues frisou que a prisão foi efetuada com o máximo de serenidade e discrição, conforme o padrão da PF para o cumprimento de ordens judiciais. “A prisão do ex-presidente foi feita com serenidade e discrição que pautam todos os cumprimentos de ordens judiciais da PF”, afirmou o diretor-geral.
Fernando Collor foi preso por agentes da PF no raio-x do aeroporto de Maceió, antes de chegar à sala de embarque. Ele estava acompanhado de seguranças e não ofereceu resistência à determinação dos policiais.
A prisão de Collor difere das prisões de outros ex-presidentes, como Michel Temer (MDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que ocorreram em operações amplamente divulgadas pela mídia e transmitidas ao vivo.
O ex-mandatário permanecerá em Maceió até que o STF decida onde ele cumprirá sua pena. A Polícia Federal deverá notificar o ministro Alexandre de Moraes, que será responsável por definir o destino de Collor.