Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Da Redação
O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) vai avaliar se o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) cometeu irregularidade ao utilizar uma aeronave da Polícia Militar para viajar ao Rio de Janeiro no último dia 16 de março, quando participou do ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o Estadão, a agenda do governador informava que ele não tinha compromissos oficiais nessa data.
Ainda de acordo com a reportagem, a justificativa do Palácio dos Bandeirantes é que, independentemente da agenda, os deslocamentos do governador são realizados por meio da aeronave oficial para garantir a segurança do chefe do Executivo.
A avaliação do TCE é uma resposta a uma representação da deputada estadual Mônica Seixas (PSOL), que pediu que o órgão instaure uma tomada de contas, procedimento utilizado para ressarcimento eventuais de danos aos cofres públicos. O tribunal indicou que só se posicionará sobre o mérito do pedido após o parecer jurídico sobre o assunto.
A parlamentar de oposição argumenta que o governador cometeu desvio de finalidade na utilização de recursos públicos porque o avião é de uso institucional, mas foi utilizado “para fins privados ou político-partidários”.
Além do anfitrião, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL-RJ), Tarcísio foi o único governador a discursar no ato em Copacabana que teve como pauta central a defesa da anistia aos condenados pela participação no 8 de Janeiro.